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Antes de surgir a comunidade de Barra Alegre, viveram nesta localidade algumas famílias que viveram entre matas e capoeira, na qual não sabe-se as datas.
Como essas famílias se reuniam todos os sábados uma na casa da outras para dançar e comer (biscoito, bolachas) pensaram então, porque não dar nome a essa localidade.
Como era uma barra, ou seja, o inicio de um morro em que não havia mais moradores e por ser muito alegre, pelas reuniões de família, deram o nome de Barra Alegre.
Em 1949, com a chegada da família do senhor José Ambrozio e Dona Emília
Roce foi se desenvolvendo pelo fato de surgirem mais famílias na comunidade.
Como o Srº José Ambrósio era devoto de Nossa Senhora das Graças, fez um
pedido para que ela intercedesse a Jesus pela cura de uma úlcera no estômago
e assim Deus o realizou. Sendo assim, comprou a imagem de Nossa Senhora das
Graças que chegou em sua casa em 1953, ali celebravam missas, realizavam
casamentos, terços e outras orações. O padre que atendia era o Padre Geraldo
de Barra de Vale de Souza hoje conhecido como Jerônimo Monteiro, eles o
buscavam em lombo de animal, pois não havia estrada para chegada na
comunidade.
Assim que o Padre Geraldo faleceu, o padre José Oséias de Castro assumiu a comunidade.
Em 1955, o Srº José, sua família e seus vizinhos ergueram a 1ª capelinha de alvenaria, onde passou a celebrar missas e orações. Com o crescimento da comunidade, em 1966, a pedido do pároco Frei Amâncio, Srº José doou o terreno para construção da 2ª capela medindo (8×5) e ao lado construíram um galpão com o boteco, passando-se a funcionar a 1ª capelinha como escolinha.
O Srº José comprou um caminhão. Como não tinha estrada, começaram a se reunir em mutirões e aos poucos foram construindo com serviços braços de Arapoca e Barra Alegre aproximadamente quatro quilômetros.
Em 1988, construiu-se uma nova igreja medindo (15×8) que permanece até hoje.
Com a chegada do Frei Nicolau, eles incentivou a comunidade a ter a reserva Eucarística. Em 1995, iniciamos a construção da capela do Santíssimo e a Sacristia.
Assim que terminou a Capela Frei Nicolau doou um Sacrário e deixou para nós “Jesus Eucarístico”.
Hoje a comunidade se reuni todos os domingos às 10:30 horas, para celebrar o culto comunitário e a missa celebrada uma vez por mês. Temos também, a festa da Padroeira Nossa Senhora das Graças, celebrada no dia 27 de novembro, com almoço comunitário, moda de viola, sorteios. Como área de lazer, possui um campo de bocha onde o povo se reuni para divertir-se.
Na comunidade tem um oratório, na divisa da Arapoca com Barra Alegre,
(São Cristóvão). A 2 km acima da Igreja, temos outro, o de Nossa Senhora da
Guadalupe, e no alto da pedra da comunidade de “Alto Grícia”, Nossa Senhora
Aparecida. Todos os anos faz-se celebração com a participação do clube de Jipeiro de Castelo e comunidades vizinhas.
Padroeiro da comunidade, Nossa Senhora das Graças: Na aldeia à entrada da baia de Todos os Santos, mais tarde chamada Vila Velha, onde morava Diogo Álvares, o lendário Caramuru, que consegui escapar da morte assustando os tupinambás com um tiro. Mais tarde casou se com a filha do cacique, a bela Paraguaçu, que ficou conhecida como Catarina Álvares. Em certa manha sua esposa lhe disse os dois sonho que havia tido pela noite, que viu um navio destruído em uma praia com homens brancos e encharcados tremendo de frio e morrendo de fome, e entre esses homens tinha uma mulher muito branca e muito bela, em seus braços carregava uma linda criança. (…)
Ao dar esse titulo a mãe de Deus talvez Caramuru tenha se lembrado da milagrosa imagem encontrada pelos pescadores na praia de Cascais em Portugal em 1362, a qual denominaram Nossa Senhora das Graças, em razão da graça que fizera aos pescadores e sua imagem encontrada na rede dos mesmo.
A Virgem Maria aprece de pé, segurando ambas as mãos o seu filho. A antiga imagem do altar-mor foi reformada no final do século passando por uma toreuta, que modificou suas afeiçoes e sua vestimenta.